Protusão e hérnia de disco;
A rotina do homem moderno é repleta de estresse e cobranças que podem vir a comprometer a saúde e o bem-estar. Disciplina da medicina alternativa, embora seja regulamentada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Osteopatia promove a harmonia do corpo e da mente. Propõe que o indivíduo seja capaz de alcançar a cura para vários problemas, caso sua mecânica interna esteja saudável.
Foi criada no século XIX, pelo médico americano Andrew Taylor Still, que defendia a ideia de tratar a pessoa em sua totalidade. O cientista, por meio da observação e investigação, fez uma correlação entre as patologias e suas manifestações físicas. Buscava enxergar alterações do organismo e defendia a interligação dos tecidos e segmentos corporais.
Enfim, um sistema autônomo de cuidados de saúde baseado no diagnóstico diferencial, bem como no tratamento de várias disfunções e prevenção da saúde, sem o auxílio de fármacos ou cirurgia. Considera que a capacidade de recuperação do corpo pode se dar por meio da liberação dos seus diversos tecidos e enfatiza a ação centrada no paciente, enquanto que o convencional é focar na doença.
O princípio do método é a utilização de técnicas manuais que vão guiar estímulos no corpo.
“A Osteopatia defende a teoria de que o corpo é capaz de promover o necessário para se curar. O papel do terapeuta é eliminar as forças anormais contrárias que impedem o bom funcionamento corporal, deixando o ambiente livre para a auto-cura”, comenta Leandro Lopes, fisioterapeuta especializado em Osteopatia e sócio-fundador do Instituto Perucci Lopes.
No Instituto são utilizados quatro pilares da Osteopatia que se misturam e se complementam durante o tratamento de cada patologia, são elas:
Estrutural | Visceral | Craniana | Informativa
A estrutura (tecido músculo-esquelético) representa 80% de nosso corpo. Realiza interconexões com diversos outros tecidos e pode estar frequentemente acometida por sinais/sintomas ou disfunções. É comum pacientes se queixarem de dores ao longo da vida e as técnicas do pilar Estrutural surgem como recurso terapêutico manual para avaliação e tratamento.
Já a Visceral é voltada para o bom funcionamento sistêmico do corpo, ou seja, as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema estrutural. A Osteopatia defende que os órgãos estão em movimento constante e em sincronia entre si e com as estruturas que os rodeiam. Quando tal sincronia estiver perturbada, estamos diante de uma disfunção osteopática.
Técnicas Cranianas são utilizadas para regular os movimentos respiratórios primários no intuito de promover uma liberdade de fluidos crânio radiculares.
Por fim, a Informativa consiste na estimulação de áreas neurais para que a pessoa reestabeleça o equilíbrio vital. O terapeuta identifica e trabalha os sentimentos do paciente, conduzindo à reparação de conflitos.